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Sexteto Laranjeiras atrás do trio elétrico

  • Sérgio Bandeira de Mello, Gico.
  • Nov 23, 2017
  • 2 min read

Garotinho e Rosinha Matheus atrás das grades - foto da internet

Atrás do trio elétrico, só não vai quem já morreu.

E aqui não vai ironia ou Malvadeza com os baianos do falecido Pefelê, que vêm botando ou já botaram pra rachar PT e Pemedebê, como se diz na terra do dendê.

Liderados daqui pelos doces bárbaros carregados no coco, coqueiros replantados na refazenda carioca, ao longo da orla sul, os novos baianos também hão de fazer o seu carnaval fora de época, organizar micaretas com seus próprios picaretas. Entre alguns levantados pela conterrânea Odebrecht, Polo, Babel, Missa e Misericórdia. Confira seus nomes reais na lista do premiado Marcelo ou com a patroa de Caetano. Procure saber.

Do outro lado do lado de cá da cerca eletrificada de Benfica, a facção de Cabral aguarda o gratuito X9 dos guardanapos. Quem sabe uma pelada no pátio com a cabeça do rival, racha à moda maranhense de Pedrinhas ou baba potiguar, temperado com Alcaçuz?

Por enquanto, toda a eletricidade de Garotinho será fiscalizada pelos bombeiros, enquanto Rosinha seguirá dando à luz o calor de Bangu.

Amar é... ir juntinhos pra cadeia.

Se Cabral e Adriana rumaram de mãos dadas para o presídio universitário, viram-se covardemente separados pelo destino. Fato é que hoje o casal encontra dificuldades no relacionamento, ela com casos fortuitos com o entregador do Antiquarius, o rapaz da Pizzaria Guanabara e o técnico da Net, enquanto que o exagerado cônjuge varão fica à mercê dos varões disponíveis no chuveiro coletivo, ao sabor amargo dos sabonetes em queda.

Já o religioso par formado por governador e governadora permanecerá estritamente fiel, ainda que seus corpos estejam separados fisicamente. O sol quadrado que nasce em Campos e morre na zona Oeste há de testemunhar essa união, que cheque cidadão nenhum há de romper.

Portanto, pelo andar da carruagem, ou melhor, pela velocidade jurídica do camburão descaracterizado, viatura indicada ao pós-governo fluminense, só faltam 14 meses para a apresentação dos outros três, atualmente privilegiados, em ordem cronológica de desgoverno: Moreira, Benedita e Pezão.

O sexteto multipartidário, afinadíssimo com a ora descentralizada assembleia legislativa, há de mostrar que o diabo não nasceu na Bahia ou exclusivamente no Rio. Trata-se, na verdade, de uma entidade mutante que transita de Teresina a Itaperuna, de Campos a Piraí.

Aos mais açodados, lembro que o carioca Chagas Freitas e o gaúcho Brizola já passaram deste estado para melhor, o que, atualmente, não é vantagem.

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