Pérolas de constrangimento
- Sérgio Bandeira de Mello,Gico
- Jun 24, 2017
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Por ocasião do inesquecível julgamento da chapa quente pelo TSE, determinado ministro perdeu as estribeiras com o relator. Incisivo, ameaçador até, esse integrante do time capitaneado por Gilmar pediu respeito. Bradou que Herman constrangia seus colegas, ao insistir em apresentar o conjunto probatório de dimensões oceânicas, desconhecido apenas pelos índios não contatados da Amazônia.
Pois não é que ainda no mesmo mês de junho, duas semanas após a vergonha institucional da absolvição por excesso de provas, um novo constrangimento veio a se abater sobre a revoltada criatura! Imagino o que decidiria o tribunal eleitoral em relação às pretensões iniciais de sua eleita.
Sorte que Sua Excelência tem foro privilegiado, capaz de calar a sempre inconveniente Maria da Penha. Julgado por seus pares se o processo movido por seu par for adiante, temo pela sorte da cara-metade, metade hoje roxa, a partir dos olhos.
Já outra pérola de constrangimento há de custar os olhos da cara à famosa Riqueza do ex-governante, a partir de um descuido da governanta, que levou duas joias a um leniente prego banhado em ouro.
A pretendida ação de “pendura” pagaria a parte do salário por fora que vinha sendo economizado pelos patrões, sabida ou supostamente desonestos, pois ainda cabem inúmeros recursos.
Uma vez abortada a ousada operação, parte do tesouro escondido foi encontrado com a irmã. Irmã de caridade, a essa altura dos acontecimentos.
O que já se sabe é que o criminalista mais famoso de Brasília há de ficar com boa parte das joias que seriam inicialmente destinadas à Maria da Penha, sem o menor constrangimento.